
Não fosse a derrota com o Dínamo de Kiev e os últimos tempos tinham sido perfeitos para Fernando. Pegou de estaca no onze do FC Porto, a qualidade das exibições já mereceu rasgados elogios públicos por parte de Jesualdo o Ferreira e do seu antecessor, Paulo Assunção, e a administração da SAD acenou-lhe com o melhoramento de contrato. Tudo em apenas três meses. Fernando tem, portanto, razões para esconder a frustração da derrota na Champions e sorrir. "A renovação foi muito importante. Trabalho para dar o meu melhor e ver o FC Porto fazer isto deixou-me muito feliz. Estive um ano no Estrela da Amadora e agora cheguei a um grande clube que me deu uma enorme prova de confiança. Isso é muito importante". Assim como os elogios do técnico, acrescentou. "Fiquei contente por ouvir as palavras do professor, mas tenho que continuar a trabalhar e demonstrar o meu valor", referiu.
Mudando de disco, a derrota com o Dínamo de Kiev vai custar a digerir. "Demos o máximo para conseguir a vitória, mas não foi possível. Agora temos de pensar no próximo jogo e ir ganhar a Kiev. No futebol, há dias bons e maus. O FC Porto conseguiu ganhar em Alvalade, foi um dia bom, agora este foi um dia mau", sublinhou.
Fernando foi o sacrificado ao intervalo numa tentativa de Jesualdo Ferreira dar a volta aos acontecimentos. Não resultou, mas o trinco entendeu a decisão. "A equipa estava a perder e, como tal, teria de sair alguém dos elementos defensivos. Naquele momento, era eu quem estava pior no jogo, portanto, quem tinha de sair era mesmo eu", reconheceu com humildade.
A terminar, os assobios, que considerou naturais. "Temos de os perceber, como os aplausos quando se joga bem. Tentámos de várias formas, enquanto eles fizeram um remate e marcaram. Não era dia do FC Porto", concluiu.
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