sábado, 29 de novembro de 2008

22 anos SUPER !

Era um sonho, uma realidade distante, uma missão… Era o início de um projecto, de uma ideia, de um futuro! As ideias eram claras. Apoiar o Futebol Clube do Porto, o nosso clube do coração. Fazer do futebol uma festa e nela participar dando todo o nosso apoio e todo o nosso amor. Foi com estas palavras publicadas numa das suas fanzines que a claque Super Dragões legitimaram o seu surgimento e existência. São, pois, estes os objectivos que nortearam a fundação da claque Super Dragões a 30 de Novembro de1986. Não sintonizados com a dinâmica e a organização da claque denominada Dragões Azuis que, à época, apoiava o Futebol Clube do Porto, um conjunto de jovens optou pela via alternativa da formação de uma nova claque. Surgem assim, na Superior Sul do já saudoso Estádio das Antas, os Super Dragões. Tomando para seu nome o Dragão – entidade mítica e simbólica que encima o emblema do nosso grandioso clube – os fundadores da claque valorizaram a também a condição de todos os membros do grupo denominando-os como Super. Nesta condição, todos teriam então que apoiar sempre o Futebol Clube do Porto em qualquer circunstância, demonstrando uma dedicação ímpar ao clube e à missão dos Super Dragões. Não obstante as dificuldades iniciais, resultantes dos parcos recursos financeiros para a compra dos materiais geralmente utilizados pelas claques no apoio aos clubes, os Super Dragões cresceram rapidamente. A sua espontaneidade no apoio ao Futebol Clube do Porto era também acompanhada por um grande dinamismo na angariação de novos membros, receitas e produção, muitas vezes praticamente artesanal, dos diversos materiais necessários para o incentivo à equipa e para as coreografias. Na sequência deste processo foi patente o grande aumento do número de membros da claque. Este aumento foi regular, sendo muito favorecido pela atracção que os êxitos constantes do nosso clube no final da década de 80 e durante toda a década de 90 exerciam nos portistas mais jovens. A grande projecção internacional do Futebol Clube do Porto, sempre presente nas grandes competições europeias de clubes, possibilitou aos Super Dragões alguns contactos internacionais que permitiram a troca de informações e, consequentemente, um melhor conhecimento da forma como as grandes claques de outros clubes europeus apoiavam os clubes da sua predilecção. Isto proporcionou uma visível melhoria na forma como os Super Dragões incentivavam a equipa, não só nos cânticos entoados, mas sobretudo pela qualidade, colorido e dimensão das suas coreografias. Estas foram também uma forte atracção para novas adesões ao grupo. Esta melhoria na qualidade global dos Super Dragões no apoio ao Futebol Clube do Porto e nas suas apresentações nas curvas dos estádios portugueses e europeus foi também acompanhada pela melhoria da qualidade e diversidade do material de uso pessoal que os Super Dragões passaram a disponibilizar aos seus membros. Criou-se assim um estilo próprio – uma linha absolutamente distinta pelas cores e imagens empregues – que, pela sua atracção, não se confinou aos estádios de futebol, sendo também visível no quotidiano. Entretanto, os êxitos do clube em Portugal e na Europa continuaram a incentivar a adesão de novos Super Dragões que encontravam no seio deste grupo uma forma mais activa e vibrante de apoiar o clube, assim como uma organização com uma relevante dinâmica de mobilização para o apoio ao Futebol Clube do Porto em qualquer lado, em qualquer estádio. A conjugação destes factores estabeleceu um processo e uma dinâmica que tornaram os Super Dragões, hoje, na melhor claque portuguesa e um grupo respeitado no panorama Ultra internacional. Passados 22 anos, os lemas que fundaram os Super Dragões continuam pertinentes no presente e no futuro. Porque o valor da nossa história não consiste apenas no nosso passado, mas sobretudo no que somos no presente e no que pretendemos construir para o futuro no apoio ao nosso tão querido Futebol Clube do Porto. Actualmente, os Super Dragões contam com mais de 10 mil sócios, sendo a maior claque a nível nacional, e a 4ª maior claque a nível mundial...

Jesualdo Ferreira: «A equipa precisa de carinho»


Jesualdo Ferreira, treinador do FC Porto, afirmou que não quer um ambiente demasiado entusiasta, nem muito depressivo à volta da equipa.

Na conferência de imprensa de lançamento do encontro com a Académica, Jesualdo Ferreira assegurou que os maus resultados do FC Porto não justificavam as críticas: “Não éramos tão maus como se dizia e escrevia, da mesma forma que não somos tão bons como se passou a dizer”.

“Depois do jogo no Dragão com o Dínamo, disse claramente que íamos ganhar a Kiev e que nos íamos apurar. Já a crítica dizia que estávamos enterrados, que a equipa não jogava, que os reforços eram maus. Por isso repito: nem nós éramos tão maus naquela altura, nem somos tão bons agora” frisou o técnico dos azuis e brancos.

Questionado sobre o que falta à sua equipa, o treinador não tem dúvidas: “Falta trabalho. Esta equipa precisa de muita atenção. Precisa de carinho da administração, da equipa técnica e dos adeptos. Ninguém nasce ensinado. A nossa linha é patamar a patamar. É assim que as coisas evoluem".

Relativamente à situação actual da equipa, Ferreira afirmou estar confiante: “É natural que para chegarmos aos bons resultados numa altura em que havia crise, como se escreveu, era necessário haver confiança. Se essa confiança existiu nessa altura, nesta altura está ainda melhor”.

“A auto-estima está maior, as qualidades dos jogadores apresentam-se mais facilmente e a equipa roda de outra maneira. Estamos num momento excepcional? Não. Estamos no patamar que devíamos estar neste momento», acrescentou o técnico.

Jesualdo destacou o "feito extraordinário de pela primeira vez duas equipas portugueses terem atingido os oitavos-de-final da Liga dos Campeões" e desvalorizou as goleadas europeias sofridas por Sporting (5-2 com o Barcelona) e Benfica (5-1 com o Olympiacos).

"Temos que deixar de ser negativos e passar a ser mais inteligentes nas análises", acrescentou o treinador portista, reforçando o feito alcançado por FC Porto e Sporting na Champions.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Regresso aos trabalhos com Sapunaru, mas sem Mariano e Fucile


O FCPorto regressou esta manhã aos trabalhos e a principal novidade foi mesmo a presença de Sapunaru. O lateral Romeno que foi ausencia no jogo com o Fernerbahçe subiu hoje ao relvado no Olival, e ao que tudo indica estará disponivel para defrontar a Académica na próxima segunda-feira. Já Fucile e Mariano foram ausências. Ambos os jogadores fizeram tratamento, mas estarão aptos para o encontro com os estudantes. O FCPorto voltará amanhã aos trabalhos no Olival, e um jogador falará á comunicação social no "super-flash" sobre o encontro com a Académica de Coimbra.

Hulk : "Lisandro só quer o melhor para o grupo"


Hulk e Lisandro já se entendem no ataque, como se confirmou na Turquia, onde continuaram também a dialogar de forma intensa: o argentino a gesticular e o brasileiro a responder. Aparentemente, em desacordo. "Discutir? Não", corrige Hulk, outra vez convidado a explicar que raio de relação é aquela. "O que acontece é que se o Lisandro achar que há uma opção melhor, ele diz. Fala sempre para garantir o melhor para o grupo." Isto talvez não seja diplomacia de circunstância, porque, do intervalo, os dois voltaram abraçados e em conversas mais serenas. Além disso, Lisandro não persegue Hulk, porque, na Turquia, foram vários os que ficaram de orelhas a arder. Tomás Costa, por exemplo, falhou uma cobertura à direita e Licha não lhe deu descanso. Tratou da reprimenda logo ali, numa intensidade que contrasta com o ar tranquilo e pacífico que exibe sempre fora de campo. Hulk assume que gosta dessa maneira de intervir. "Lisandro é um grande jogador e tem-me ajudado bastante".

Aos poucos, o brasileiro vai ganhando espaço. Ganha também uns metros valentes graças a uma velocidade de ponta, capaz de deixar uma defesa em frangalhos. O Fenerbahçe foi um bom exemplo disso. Já na segunda parte - e, bem a propósito, lançado por Lisandro… -, Hulk embalou rumo à baliza, não teve concorrência à altura para lhe fazer frente, mas esbarrou na incapacidade de dar a estocada final. Ele explica melhor. "Tentei tirar o guarda-redes da frente, mas, infelizmente, não tive a sorte de fazer o golo. O mais importante foi a vitória". A vitória, concorda, foi particularmente importante em Istambul. "Agora, queremos vencer o Arsenal para terminarmos como líderes do grupo", avisa, sem carregar muito no desejo de vingança que possa estar entalado por causa da goleada sofrida em Londres. "Nem sempre corre bem; acontece. Queremos uma vitória no próximo jogo e só dependemos de nós."

Garantir a passagem aos oitavos-de-final da Champions no primeiro ano que a disputa é um feito que o brasileiro considera relevante, juntando mais um capítulo à experiência europeia. "As coisas têm corrido bem, a equipa é boa e pode chegar longe nesta Liga dos Campeões. Isso não me surpreende, porque já sabia que o FC Porto era um clube de importância mundial."

Ouvir Jesualdo dizer aos turcos que ele, Hulk, era muito perigoso fez-lhe bem ao ego. "Fico feliz pela confiança que tem em mim e espero corresponder nos jogos. Agradeço ao treinador e à equipa por confiarem e darei sempre o máximo para ajudar o FC Porto." Além da vitória, Hulk trouxe da Turquia uma recordação emblemática: a camisola de Roberto Carlos. "Já tinha conversado com ele durante o jogo e foi um gesto normal".

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

F.C. Porto e empresário de Lisandro voltam à mesa de negociações

O empresário de Lisandro Lopez estará amanhã, quinta-feira, na cidade do Porto para voltar à mesa de negociações com a SAD do F.C. Porto. A informação foi avançada ao Maisfutebol por um dos colaboradores directos de Fernando Hidalgo, agente do avançado argentino.

Em causa estão o prolongamento do vínculo que une Lisandro ao F.C. Porto (expira em Junho de 2011) e uma revisão salarial. Licha quer ver o seu soldo aumentado e equivalente aos mais bem pagos do plantel. Para isso, sustenta a sua força na importância que conquistou no elenco azul e branco.

A partir de amanhã, portanto, as duas partes regressam à mesa negocial em busca de um acordo que se vem anunciando mas que ainda não foi alcançado.

FCPorto nos oitavos!


Lisandro, Lisandro e outra vez Lisandro. Assim mesmo, a triplicar: ele discutiu os lances, organizou o jogo e ainda marcou os golos. Fez uma exibição tremenda, de uma entrega inexcedível, e acabou devidamente compensado. Ele e o FC Porto, que carimbou a passagem aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Já lá vamos. Primeiro, mais um bocadinho de Lisandro, sem o risco de enjoar e com algum folclore à mistura: o argentino começou o jogo a discutir com Hulk, naquele que parecia mais um episódio de uma relação difícil. Percebeu-se depois que não é bem assim, que eles também se abraçam. E entenderam-se bem, sobretudo na primeira parte, reduzindo a pó uma defesa turca em permanente ameaça de escombros.

Lisandro López: «Tento sempre fazer o melhor»


O herói da partida em Istambul, onde o FC Porto bateu o Fenerbahçe (2-1) e assegurou, antecipadamente, a qualificação para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, foi Lisandro López, autor dos 2 golos da equipa orientada por Jesualdo Ferreira.

"Foi cumprido o objectivo. Tanto o da vitória no jogo, como o da qualificação para a fase seguinte. Era o que queríamos alcançar aqui", sublinhou o dianteiro argentino.

Depois de alguns jogos afastado dos remates certeiros, o sul-americano parece estar de regresso à sua melhor forma. No entanto, Lisandro rejeita protagonismos individuais e prefere salientar o desempenho do colectivo.

"Tento sempre fazer o melhor, marcar golos e jogar cada vez melhor. Mas, nem sempre as coisas correm bem", admitiu